terça-feira, 3 de julho de 2012

domingo, 29 de novembro de 2009

Itamaraju/Colégio Luís Eduardo Magalhães

Cidade de Itamaraju, palco de tantos encontros do gestar II - Língua Portuguesa






Oficina Da escola Estadual Polivalente

Oficina Escola Estadual Polivalente

Exposição e apresentação sobre a arte.












Oficina Interdisciplinar -Colégio Municipal Liberdade

Oficina da Escola Municipal Liberdade

Participação de toda comunidade escolar












Gestar II - Encontro 18 de novembro



Gestar II – língua Portuguesa

Itamaraju, 18 de novembro de 2009.

Roteiro:

1- Sensibilização;

2- Relato de experiências;

3- Leitura de artigo sobre leitura e escrita;

4- Socialização;

5- Visita ao blog no laboratório de informática;

6- Produzir um cartão para oferecer a um colega;

7- Homenagem ao colega;

8- Entrega do cartão de Natal;

9- Avaliação do ano de estudo de gestar;

10- Despedidas.

Foi um encontro muito emocionante, todos estavam muito empolgados .Lemos e refletimos o texto abaixo:

Desiderata


Siga tranqüilamente entre a inquietude e a pressa, lembrando-se que há sempre paz no silêncio. Tanto que possível, sem humilhar-se, viva em harmonia com todos os que o cercam.

Fale a sua verdade mansa e calmamente e ouça a dos outros, mesmo a dos insensatos e ignorantes – eles também têm sua própria história.

Evite as pessoas agressivas e transtornadas, elas afligem nosso espírito. Se você se comparar com os outros você se tornará presunçoso e magoado, pois haverá sempre alguém inferior e alguém superior a você. Viva intensamente o que já pode realizar.

Mantenha-se interessado em seu trabalho, ainda que humilde, ele é o que de real existe ao longo de todo tempo. Seja cauteloso nos negócios, porque o mundo está cheio de astúcia, mas não caia na descrença, a virtude existirá sempre.

“Você é filho do Universo, irmão das estrelas e árvores. Você merece estar aqui e mesmo que você não possa perceber a terra e o universo vão cumprindo o seu destino.”

Muita gente luta por altos ideais e em toda parte a vida está cheia de heroísmos.

Seja você mesmo, principalmente, não simule afeição nem seja descrente do amor; porque mesmo diante de tanta aridez e desencanto ele é tão perene quanto a relva.

Aceite com carinho o conselho dos mais velhos, mas seja compreensível aos impulsos inovadores da juventude.

Alimente a força do Espírito que o protegerá no infortúnio inesperado, mas não se desespere com perigos imaginários, muitos temores nascem do cansaço e da solidão.

E a despeito de uma disciplina rigorosa, seja gentil para consigo mesmo. Portanto esteja em paz com Deus, como quer que você O conceba, e quaisquer que sejam seus trabalhos e aspirações, na fatigante jornada da vida, mantenha-se em paz com sua própria alma.

Acima da falsidade, dos desencantos e agruras, o mundo ainda é bonito, seja prudente.
FAÇA TUDO PARA SER FELIZ.

Depois da leitura do artigo e reflexões, homenagens; fizemos a avaliação do ano de estudo do gestar II de Língua Portuguesa.

AVALIAÇÃO:

O que foi o gestar II em 2009?

O programa , de forma global, foi de grande relevância para mim, uma vez que contribuiu de maneira significativa para o aprimoramento da prática, além de possibilitar a troca de experiências,das relações interpessoais nos encontros presenciais.

Contribuiu ainda, para a pesquisa avançada, vivência na prática e reflexão acerca da realidade escolar.

Enfim, foi maravilhoso e muito gratificante cada encontro ... cada emoção nova.(Valdiene).

Momentos de prazer, troca de experiências, aprendizado.

Momentos de rever conceitos, de reavaliar AA prática em sala de aula, de crscimento tanto profissional com pessoal... PROGRESSSO!!! (Arlete)

O tradicional misturou aperfeiçoou e o gestar formou.(Nataniela)

· Um instrumento que proporcionou aprendizagem e aperfeiçoamento na arte de ensinar, especialmente no que se refere à Língua Portuguesa. A interação com os colegas contribuíram muito para o crescimento intelectual e pessoal.

· Este curso se diferencia dos demais pela oportunidade de aliar a teoria à prática , estimulando o professor a continuar tentando fazer “a diferença” e a lidar com situações desafiadoras.Superou as expectativas que tinha.

· Ótimo. Apesar das dificuldades encontradas ao acesso até o local do curso.

· Foram tantas conquistas boas que eu aprendi com a Formadora e os outros colegas.O meu trabalho com alunos em sala de aula sinceramente passou a ser um show.

· Adquirir novos conhecimentos os quais pude colocar em prática, conheci novas pessoas ;

· Reflexão acerca das atividades propostas no meu dia-a-dia;

· Mais um raio de luz que me ajudará a percorrer nessa prazerosa caminhada que é a do saber;

· Foi o curso que me ajudou a enfrentar com coragem e confiança e árdua tarefa d ensinar a Língua Portuguesa;

· Aprendizagem, conhecimento, dinâmico, acrescentando novos conhecimentos, novas amizades.

· Encontros prazerosos, cheios de trocas, experiências de vida construção de conhecimentos e aprendizagem de novas metodologias para o trabalho em sala de aula na disciplina de Língua Portuguesa.

· É maravilhoso falar e estudar sobre temas que por muitas vezes nos passaram despercebidos .

· Foi um curso maravilhoso, muito dinâmico e que só veio a acrescentar em minhas práticas em sala de aula, com atividades diferentes e motivadoras que fazem com que haja uma maior interação entre alunos e professores.










Gestar II - Encontro 04 de novembro

GESTAR II LÍNGUA PORTUGUESA
Itamaraju, 04 de novembro de 2009
ROTEIR0 DE ESTUDO
1- Sensibilização;
2- Relato de experiência;
3- Produção coletiva de texto- FANFICS
4- Socialização;
5- Ampliando nossas referências;
6- Visita ao blogger na sala de mídia;
7- Dinâmica;
8- Avaliação.
Esse encontro começou com o texto O IOGUE RAMAN
O Iogue Raman era um verdadeiro mestre na arte do arco e flecha. Certa manhã, ele convidou seu discípulo mais querido para assistir a uma demonstração de seu talento. O discípulo já vira aquilo mais de cem vezes, mas, ao mesmo assim, resolveu obedecer ao mestre.
Foram para o bosque ao lado do mosteiro. Ao chegarem diante de um belo carvalho, Raman pegou uma das flores que trazia em seu colar e a colocou em um dos ramos da árvore.
Em seguida, abriu seu alforje e dali retirou três objetos: seu magnífico arco de madeira preciosa, uma flecha e um lenço branco bordado, com desenhos lilás.
O iogue então se posicionou a uma distância de cem passos do local onde havia colocado a flor. De frente para o seu alvo, pediu que seu discípulo o vendasse com o lenço bordado.
O discípulo fez o que o mestre ordenava.
_Quantas vezes você já me viu praticar o nobre e antigo esporte do arco e flecha? _ perguntou o mestre.
_ Todos os dias _ respondeu o discípulo_ E sempre o vi acertar na rosa, a uma distancia de 300 passos.
Com os olhos cobertos pelo lenço, o Iogue Raman firmou seus pés na terra, distendeu o arco com toda a sua energia _ apontando na direção da rosa colocada num dos ramos do carvalho _ e disparou.
A flecha cortou o ar provocando um ruído agudo, mas nem se quer atingiu a árvore, errando o alvo por uma distância constrangedora.
_ Acertei? _ perguntou Raman, retirando o lenço que cobria seus olhos.
_ O senhor errou, e por uma grande margem de erro _ respondeu o discípulo _ Achei que ia mostrar-me o poder do pensamento e sua capacidade de fazer mágicas.
_ Eu lhe dei a lição o mais importante sobre o poder do pensamento _ respondeu Raman. _ Quando desejar alguma coisa concentre-se apenas nela: ninguém jamais será capaz de atingir o alvo que não consegue ver.
(O texto aqui apresentado é um excerto do livro Histórias Para Pais, Filhos e Netos, de Paulo Coelho, publicado pela Editora Globo)
Após a leitura e a reflexão foi feita paralelamente o relato de experiência das vivências dos professores na sala de aula. Os professore foram orientados a produzirem Fanfics .Qual não foi a surpresa , a maioria fez sobre os contos de fadas.
Aqui estão algumas produções:


Uma aventura inesquecível
Alex e seus amigos, não suportando mais a vida de Madagascar, devido o superaquecimento que assolava, resolveram procurar uma solução para amenizar essa situação buscando morar em um lugar mais fresco.
Andaram bastante até avistarem uma enorme e maravilhosa ilha. Resolveram construir uma jangada e foram navegando até chegarem naquela linda e imensa praia azul. Para o descontentamento de todos os pobres bichinhos, se decepcionaram, pois a ilha pertencia ao casal de loiros que denominavam o lindo lugar de Lago azul, expulsando-os, pois estariam invadindo a sua privacidade.
Partiram em seguida. Em alto mar, avistou um enorme navio com uma moça ruiva e muito elegante, sendo segurada por um belo rapaz, de braços abertos na proa do navio. Avistando a cena, Newman, a girafinha, amigo do Alex, ficou assustada gritando:
-Socorram a moça!
A moça do navio ouviu, acenou e saiu sorrindo. Após meses de viagem a hipopótamo, toda esperta, acordou com um ruído vindo da lateral da jangada e para surpresa de todos era a lâmpada mágica de Aladim.
Alex pegou a lâmpada e viu escrito nela:
- “Estou de férias”
Ignorando a mensagem a zebra tomou-a de Alex e esfregou-a com bastante força, surgindo espreguiçadamente o gênio com sua sunga colorida e óculos escuros, esbravejando com bastante raiva dizendo:
- Quem ousa me incomodar? Não viram o aviso?
Assustados pela cena pediram encarecidamente que realizassem apenas um pedido. Que os levassem a um local que não sentissem mais calor.
Imediatamente, se viram em outro lugar, encontrando-se diante de um enorme mamute , rodeados de neve por todos os lados.
Alex, o leão, observou todo o ambiente e preocupado afirmou aos seus colegas:
-Acho que estamos na era do gelo.
O mamute observou a cena e sensibilizou-se com o desespero dos diferentes animais. Convidou-os para seguir o caminho, juntamente com os seus velhos amigos na luta constante pela salvação de todas as espécies.
(Elienai, Helenilza, Maria José, Rosinelma)


AS TRÊS MOSQUETEIRAS
Certo dia estava Branca de Neve muito triste e resolveu fazer um passeio num bosque.Para sua surpresa percebeu que não estava sozinha. Passeavam por lá Rapunzel e a Bela Adormecida. Todos chateadas por terem sido abandonadas por seus príncipes. Começaram a conversar e viram que suas histórias seguiram o mesmo rumo. E então revoltados com a vida, decidiram ir a uma convenção de bruxas que estava acontecendo na floresta. Com o objetivo de se vingarem de seus príncipes acharam uma boa idéia se tornarem bruxas.
Ao chegarem na convenção houve um silêncio intenso, as bruxas ficaram assustadas e a perguntar o motivo pelo qual as princesas da floresta estariam ali naquele momento.Para grande surpresa delas o motivo que levou as princesas até ali era aprender os feitiços que sempre fora usados contra elas. E agora serviriam de truques para tornar a vida de seus príncipes em um verdadeiro inferno.
Após muita conversa entre si as bruxas resolveram aceitá-las. As aulas começaram e as bruxas se surpreenderam com a dedicação e talento que as princesas demonstraram. Após a conclusão do curso as princesas receberam o diploma de bruxaria e partiram. Desde aquele dia saíram espalhando maldades pela floresta e o alvo principal era os príncipes.
(Cosmira, Edval)




O PODER DO AMOR

Cristal era uma princesa belíssima do Reino da Alegria. Todos a admiravam, pois nunca á vira sem um sorriso nos lábios, seus olhos negros amendoados brilhavam ao lidar com sua ocupação preferida: cuidar dos animais e do jardim que tinha em frente seu castelo; mesmo tendo alguém para fazê-lo, ela fazia questão de estar ali. Cristal era querida por todos.
Mas, sua madrasta não entendia o porquê de tanta felicidade se ela a maltratava tanto. Então resolveu na princesa para ver se ela perdia aquele semblante de felicidade, e a mandou para um lugar escuro, sem verde, sem animais, nem pessoas para que ela pudesse conversar.
Apesar da solidão, Cristal passava os dias cantarolando lindas canções. Ela tinha tanto amor no coração que nada a abalou.
Um mês depois sua madrasta a mandou buscar, e, tamanha foi sua surpresa quando Cristal a abraçou e lhe disse que estava feliz por estar de volta.
Diante da felicidade que Cristal irradiava, sua madrasta se arrependeu da maldade que fizera com ela, pediu-lhe desculpas e também que a ensinasse a ser feliz como ela.
Cristal esboçando um sorriso irradiante lhe disse:
-Liberte o amor que existe no seu coração
(Arlimária)


Fadas e Bichos na arca de Noé

Numa manhã de sol todos os animais foram convocados para uma grande assembléia. Ao chegarem no local, encontraram os três porquinhos que procuravam os animais que faltava para entrarem na arca.
Qual não foi a sua surpresa quando de repente apareceu chapeuzinho vermelho em companhia do leão que procuravam furiosos pelo ratinho, que tinha lhes atirado uma flecha.
Nesse momento, houve uma grande confusão que foi preciso chamar o patriarca Noé, para acalmar a bicharada e colocá-la rapidamente na sua arca, porque estava prestes a acontecer um tremendo temporal.
Noé convidou todos os animais e os ilustres personagens dos contos de fadas para entrarem na arca.
Chapeuzinho vermelho de mãos dadas com o lobo, a Branca de neve que chegou atrasada arrastando os sete anões, a bela Rapunzel desesperada porque o macaco cortou-lhe as tranças.
Noé examinou tudo silenciosamente, fechou a porta da arca e põe-se a navegar.


Um passeio diferente
Certa vez uma linda menina, que gostava de usar tudo vermelho, por isso recebeu o apelido de chapeuzinho vermelho.
Numa linda manhã de sol, Chapeuzinho vermelho saiu para visitar os três porquinhos. O caminho para a casa deles era muito perigoso, porque existiam naquela região uns garotos estranhos, chamados metralhas. Meninos desordeiros e brigões que atacavam mocinhas indefesas.
Naquele dia, Chapeuzinho saiu tranqüila cantarolando toda feliz. De repente ouviu um barulho estranho no meio do mato. Eram os irmãos chamando-a tentando disfarçar a sua voz. Ela parou, começou a conversar com eles, muito astutos os irmãos descobriram que ela iria para a casa dos porquinhos. Imediatamente eles desviaram por outro caminho chegando lá antes, bateram na porta.
Os porquinhos eram também muito espertos, olharam pelo buraco da parede e os avistaram. Antes que os irmãos entrassem, sem eles colocaram suas armadilhas e os capturaram.
Quando Chapeuzinho chegou tudo estava resolvido, foi uma grande festa, os irmãos mais uma vez não souberam usar de suas espertezas para o bem e acabaram novamente na prisão.
(Cleide, Marineide, Tânia Mara)
O VILÃO HEROI
Numa manhã ensolarada de dezembro, Cinderela foi passear no bosque e esbarrou com uma criatura medonha (Shrek). Ele perguntou o que ela levava na cesta. Ela estava muito assustada e disse:_ Vou levar para minha irmã Banca de Neve um delicioso pavê de cupuaçu.
Ao ver variados tipos de guloseimas, Shrek pediu para acompanhar a encantada moça. satisfeita com a companhia do Shrek, Cinderela em agradecimento deu uma porção de pavê para ele.Afinal o bosque estava muito perigoso para se caminhar sozinha.
Chegando ao destino, a casa da irmã de Cinderela, agradeceu a companhia de Shrek, que a essa altura já era seu amigo e disse:
_ Valeu por tudo aí, mas dá Para você entrar, pois fica bem um homem entrar na casa de uma senhora, mãe solteira e que além disso está com uma filhinha de meses, adoentada.
Mas Shrek não se conformou e disse:
_ Rapaz, não tem grilo não! Você sabe que vivo no bosque e tenho remédio para tudo quanto é doença, deixa-me entrar que resolva o caso.
Cinderela falou com Branca de Neve e elas concordaram em receber ajuda de Shrek.
Ao ver a garota, ele logo soube o que fazer. Foi ao bosque. Pegou alguns mangustins e deu a garota.
O que ele não imaginava é que com aquela atitude ganharia uma esposa. Encantada com a gentileza do rapaz, Branca de Neve o pediu em casamento e agora já não seria mais solteira, pois ele prontamente aceitou o pedido.
(Sâmara. Edileuza, Jaqueline ,Marília)

UMA HISTÓRIA FASCINANTE: A UNIÃO FAZ A FORÇA
No reino da magia existia uma époça bela e doce que era querida por todos mas odiada pela madrasta.
Um dia, com a permissão de seu pai, saiu para um passeio. Sua madrasta que vivia fazendo maldades, armou um plano para que ela se perdesse e não voltasse mais ao reino.
Enquanto caminhava Branca de Neve encontrou três amiguinhos que não via há muito tempo e se encontravam em dificuldades .Então resolveu ajudá-los, mas o lobo com sua esperteza e a aprisionou.
Desesperados os três porquinhos saíram em busca de ajuda, e, no meio da floresta encontraram Chapeuzinho Vermelho que levava uma cestinha de doces para sua avó, eles não pensaram duas vezes e devorou todos os doces de tão nervosos que estavam.Chapeuzinho chorou muito. Os porquinhos pediram desculpas e contou-lhe o que estava acontecendo. Imediatamente Chapeuzinho esqueceu-se dos doces e se uniu aos três porquinhos para salvar sua amiga.
Com sabedoria, a menina do capuz vermelho pediu que os porquinhos subissem um no obro do outro, e deu-lhe a sua capa e os arrumou como se fosse uma loba e foram ao encontro do malvado lobo que aprisionava Branca de Neve.
Ao ver uma loba tão bela e diferente o lobo se apaixonou perdidamente por ela e começou a fazer-lhe galanteios. Enquanto isso, com muita esperteza Chapeuzinho foram libertar sua amiga que estava presa em uma caverna.
O malvado lobo convidou a sua amada para conhecer um lugar lindo, para dar tempo à sua amiguinha, os porquinhos aceitaram o convite, mas deram um jeito de avisar a esperta menina para onde estava indo.
Finalmente, Chapeuzinho conseguiu libertar sua amiga e foi ao encontro dos porquinhos, seguindo as pistas deixadas por eles. Chegando lá imensa foi sua surpresa, o lobo estava nas garras da fera, pois tinha sido visto colhendo uma rosa em sua plantação. Ao ver aquela fera, Branca de neve apaixonou-se por ela e, gentilmente pediu que soltasse aquele lobo. Mas a fera com sabedoria disse:
-Solto com uma condição. Se você prometer dar-me um beijo com esses lábios tão vermelhos.
Ela concordou e cumpriu sua promessa. No momento em que tocou seus lábios, na face daquela enorme fera, tudo naquele lugar se transformou. A fera era um belo príncipe que havia sido enfeitiçado há muitos anos.
Felizes, os porquinhos e chapeuzinho vermelho convidaram todo o reino e realizou o casamento de Branca de neve com a fera, mas o lobo teve que servir todos os convidados, durante os três dias de festa.
(Jacira, Rosinéia, Auristela, Arlimária)




O encontro de chapeuzinho e o príncipe encantado
Um certo dia, uma menina chamada chapeuzinho vermelho, saiu de casa para visitar sua colega Branca de neve, que morava do outro lado da cidade, num bairro distante, ao sair sua mãe recomendou que não parasse para conversar com estranhos, visto que a cidade estava muito perigosa e por ser sexta feira treze, os cuidados tinham que ser redobrados.
No caminho, não atendendo a recomendação de sua mãe a menina parou para dar a uma atenção a uma senhora que se passava por boazinha e logo a envolveu com uma boa história e a desviou do seu destino.
Enquanto isso, branca de neve que a esperava, estranhou a sua demora e resolveu ir atrás em companhia dos sete anões. No caminho encontraram um amigo montado num lindo cavalo branco e pede ajuda. Ele prontamente sai a procura.
Instantes depois a encontra em uma praia deserta. No momento em que recebe uma maçã, não sabendo ela que a velha tratava-se de uma bruxa malvada. O príncipe não teve tempo de impedir a tragédia e chapeuzinho assim que mordeu a maçã caiu desacordada e a bruxa desapareceu.
O príncipe ficou encantado com tamanha beleza e a beijou, e num passe de mágica chapeuzinho vermelho abriu os olhos e vendo aquele belo rapaz que a olhava admiradamente, ficou encantada e o beijou apaixonadamente.
(Arlete, Tânia, Ana Célia)




DEU A LOUCA NAS PRINCESAS
I ATO
Cenário: Um encontro: Chá da tarde.
A princesa Branca de Neve prepara um chá para receber as amigas num belo chá da tarde.
Cenário: Um sofá de frente para o público , almofadas, uma mesa para o chá.
O tocador anuncia a princesa Cinderela.
A Branca de Neve recebe Cinderela que está grávida ( com barrigão)
Branca: Querida, que alegria em vê-la, como você está... Tão grande! (admiração, espanto, tom irônico).
Cinderela: É amiga! Com esse barrigão ficaria impossível até andar( entra com um andar desengonçado). Depois do casamento com o príncipe tenho me cuidado pouco, ele vive nas guerras, em defesa do reino! ( cara de tristeza, com expressão de abandono).
Branca: Cuide-se menina, depois ele fica por lá mesmo e se cansa do sapatinho e você fica sozinha(tom irônica).
Cinderela: Eu acho que a maça da bruxa lhe fez mal, você é que precisa se cuidar, pois anda pálida como a neve. ( apontando o dedo na cara da Branca (muito nervosa)
Nesse momento o tocador anuncia a chegada das princesas Ela Adormecida, Rapunzel, A Bela.
Elas abraçam, se cumprimentam e sentam.
II ATO
Branca: - Princesas, quero que sintam bem vidas, o chá é na verdade uma oportunidade para colocar o papo em dia, porque depois que casarmos com os príncipes nunca mais sentamos para relaxar.
Rapunzel: Ah! Meus cabelos têm me custado tantas jóias, meu marido, o príncipe, que é um homem tão rico e poderoso, faz questão de gastar muitas jóias para eu cuidar das minhas lindas tranças, ele sempre diz: _ Rapunzel, Rapunzel joga suas tranças ( bem metida, esnobe).
Bela: Não é o que eu andei escutando pó aí, o que eu ouço é que marido príncipe ta falido, perdeu toda a fortuna com a aposta em cavalos. Você deve ta lavando os seus cabelos com shampoo de laranja, por isso ele está uma bucha.
Rapunzel: (partindo para cima delas e as princesas seguram as duas) (o clima é tenso). Quem você pensa que é sua perturbada cega, onde já se viu beijar um monstro daquele, cheio de pelo, eca! Deve ter bafo de leão
A bela adormecida: (Bocejando e assustada). Pare com isso meninas, somos princesas e amigas, não podemos brigar. (elas vão se sentando).
Branca de neve: tudo bem! Mas vamos falar a verdade, o conto de fada mais lindo e mágico é o meu. Até o espelho sabe disso, espelho, espelho meu, quem tem a história mais bela?
Cinderela: você está é doida, já está falando como a bruxa de sua história, e que graça tem se perder na floresta e ir morar com sete anões. Eu não sei como você não deu bico de papagaio por morar em uma casa feita por anões.
Rapunzel: sem graça mesmo é a história da bela adormecida, só ela mesma para espetar o dedo numa máquina de costura.
A bela adormecida: (desperta de vez num susto). Jesus acende a luz, acende as lamparinas do juízo dessas princesas, larga do meu pé chulé. Vai procurar um cabeleireiro para fazer um corte mais moderno, porque essa trouxa que você chama de trança precisa urgente de um tratamento.
Bela: êpa!Êpa!Chega de esculhambação!Jesus me chicoteia: o que eu vim fazer nesse chá. Todos estão a beira de um ataque de nervos! Meninas vamos relaxar, solta a música ai DJ. (se ela dança, eu danço).

(Sara, Nataniela, Rita).
Depois da apresentação das Fanfics todos os cursistas fizeram a avaliação.
Que palavras transmitem: Alegria- dor- emoção- saudade- prazer.




Use filtro Solar- Pedro Bial

Gestar II- encontro 21 de outubro

GESTAR II DE LÍNGUA PORTUGUESA

ITAMARAJU, 21 DE OUTUBRO DE 2009

PAUTA DE TRABALHO:

1-Sensibilização;

2- Relato de experiência;

3- Fundamentação teórica;

4- Plano de aula;

5- Socialização;

6- Dinâmica;

7- Avançando na prática;

8-Apresentação coletiva;

9-Avaliação da oficina;

10-A próxima oficina.

Cada vez que nos encontramos é um momento para ser lembrado por muito tempo ,pois o empenho de todos os professores demonstra o quanto todos estão envolvidos nessa formação continuada.

HORA DA CONVERSA

Acontecer...”

“... as coisas que acontecem, é porque já estavam ficadas prontas, noutro ar, no sabugo da unha; e com efeito tudo é grátis quando sucede, no reles do momento.”

O momento de sensibilização foi sensacional porque ouvimos e em seguida tecemos comentários sobre o texto “IDENTIDADE” de Hardy Guedes;

Às vezes, num fim de tarde,

Não sei porque, eu me sinto assim,

Feito alguém sem identidade,

Parece até que eu perdi de mim,

Nas ruas dessa cidade,

No meio desse vai-e-vem sem fim,

Buscando minha verdade

Sem saber pra onde vou, nem de onde eu vim.

Então, eu parto em busca da nascente,

Onde brotei, riacho de água clara,

E vou regar a flor do novo amor

Que no meu peito o coração prepara.

Peço carona a u pé-de-vento

Que passe onde cresça a açucena

Pra aprender como se rouba o cheiro

Da maciez de uma pele morena.

Às vezes, num fim de tarde...(refrão)

Então, eu deito à sombra da mangueira,

Como se fosse fim de primavera,

Pra que a boca, com o gosto do fruto,

Saiba a doçura que a alma espera.

Vou me banhar lá na cachoeira,

Véu de noiva branco como o linho,

Para lavar do peito toda a mágoa,

Da pele, o pó que trago do caminho.

Às vezes, num fim de tarde...(refrão)

Mas eu bem sei que a minha identidade

Mora em meu canto, verso e melodia,

Mora na moça que eu beijo de leve,

Como uma flor que o vento acaricia.

Mora nas asas do meu pensamento

Quando liberta a suave rebeldia

De quem ainda crê, seja possível

Ganhar o pão, sem perder poesia.

Foi um encontro muito proveitoso, onde os professores distribuídos em grupos estudaram a revista NA PONTA DO LÁPIS 3 EM 1- Edição especial: revisitando os gêneros artigo de opinião, memórias literárias e poesia.

Em seguida, os professores receberam mensagens sobre o dia do professor e foram convidados a preparar uma aula

Em seguida em grupos simularam uma aula com o assunto estudado:

Veja algumas:

Objetivo: Produzir mensagens para o dia do professor

Mensagem “AO MESTRE COM CARINHO”

1- Conversa informal sobre o que é ser professor;

2- Leitura silenciosa da mensagem ”Ao mestre com carinho”;

3- Leitura expressiva seguida de comentários;

4- Gênero textual: Mensagem;

5- O professor pedirá aos alunos para pensar na sua trajetória escolar e mencionar o nome do professor que mais marcou sua caminhada. Em seguida cada aluno fará seu relato oral. Logo depois os alunos produzirão mensagens ao professor escolhido;

6- Socialização das mensagens;

7- Produção de um livro com as mensagens;

8- Selecionar algumas mensagens para serem lidas na rádio da escola no dia do professor.

(Arlete, Adilande)

Mensagem “O PROFESSOR ESTÁ SEMPRE ERRADO”

Objetivos: Estimular a capacidade reflexiva do aluno;

Explorar a oralidade e argumentação do aluno.

1-Conversa informal sobre o “ser” professor;

2-Dinâmica; dois grupos;

3- Apresentar os aspectos positivos e os negativos;;

4- Dinâmica: Poema fragmentado;

5-Paráfrase;

Tivemos outras também muito interessantes.

Chegamos a hora da avaliação do encontro;

Qual a importância dos gêneros textuais?

Serve de apoio para o professor trabalhar os conteúdos em sala de aula;mais importante que ensinar o gênero é ensinar por meio dos gêneros;

Ajudar os educando a compreender a função social da escrita;

Desenvolver as habilidades de leitura e escrita de textos em relação ao tipo de texto, sua importância e funcionamento nos meios de circulação social.

Gestar II - Encontro 07 de outubro

GESTAR II _ Gestão da Aprendizagem Escolar
Itamaraju, 07 de outubro de 2009.
TP 6 _ Língua Portuguesa– Leitura e Processos de Escrita II
Roteiro:
1-Sensibilização;
2-Relato de experiência;
3- Dinâmica;
4-Ampliando as referências;
5-Produção coletiva;
6- Socialização;
7- Avançando na prática;
8- Sistematização;
9- Avaliação;
10- A próxima oficina.

Bem, depois de várias oficinas realizadas como formadora do gestar II em Itamaraju posso afirmar que a cada planejamento sinto-me mais empolgada para levar o que preparo aos cursistas.Todos são muito participativos e realizam as atividades solicitadas com muita dedicação. Percebo que os participantes já fazem uso das atividades dos cadernos sem a obrigação de relatar; o fazem porque apreciam as atividades. A experiência está sendo muito gratificante.
Para o momento de sensibilização desse encontro, todos os cursistas receberam e foram convidados a fazer a leitura do “O X DA QUESTÃO” de Lia Zatz:
Eu já quis ser médica, bailarina, jornalista e muitas outras coisas,não fi nada disso.Fui pesquisadora, tradutora, assessora e outras “oras”.Foi com muito espanto que um dia descobri o “ora” que eu gosto, o de escritora. Por que o espanto? Porque quando eu era pequena achava que escrever era uma chateação: só podia escrever sobre o assunto que a professora queria e ela nem se importava se a história era boa ou não, só em lascar um enorme X vermelho nos meus erros de Português. Por que eu mudei de idéia? Acho que foi por causa das minhas filas: Joana e Diana, nasceram e cresceram ouvindo as histórias que eu contava toda a noite, histórias de Chapeuzinho Vermelho, da Bela Adormecida, Reizinho Mandão,etc. Até que um dia eu resolvi inventar uma história para elas. E gostei. Olhei para todos os lados e não vi minha professora com a caneta vermelha na mão e fui em frente. Antes aos 36 anos do que nunca não é? E você? Não deixe que façam um X vermelho na sua imaginação.
Após reflexão sobre o texto acima os cursistas deram as suas contribuições, e simultaneamente iam fazendo os relatos de experiências vivenciadas por eles ou até mesmo por seus alunos.
Em seguida foi feita uma dinâmica, e cada professor foi convidado a produzir um texto para ser analisado pelo outro colega seguindo orientações da lista de verificação para editoria página 156 do tp6. Foi um momento muito produtivo e prazeroso, pois os professores puderam vivenciar na prática uma análise de seu texto feito por outro colega com ética e responsabilidade.
Abaixo alguns textos produzidos pelos professores cursistas e as fotos quando ambos estavam apresentando as produções escritas.
Para esta atividade levei para sala uma personagem desenhada com roupas do século passado e pintada com as cores pretas e lilás, pedi-os para que observasse a imagem e em seguida produzisse textos referentes a essa imagem.Foi um grande surpresa pois todos se animaram ao realizar tal proposta.
Eis os textos:
O PODER DO AMOR
Cristal era uma princesa belíssima do reino da alegria. Todos a admiravam, pois nunca a vira sem um sorriso nos lábios seus olhos negros amendoados brilhavam ao lidar com sua ocupação preferida: cuidar dos animais e do jardim que tinha em frente seu castelo, mesmo tendo alguém para fazê-lo ela fazia questão de estar ali.Cristal era querida por todos.
Mas, sua madrasta não entendia o porque de tanta felicidade se ela a maltratava tanto.Então resolveu dar sumiço na princesa para ver se ela perdia aquele semblante de felicidade, e a mandou para um lugar escuro, sem verde, sem animais, nem pessoas para que ela pudesse conversar .
Apesar da solidão, Cristal passava os dias cantarolando lindas canções. Ela tinha tanto amor no coração que nada a abalou. Um mês depois sua madrasta a mandou buscar, e tamanha foi sua surpresa quando Cristal a abraçou e lhe disse que estava feliz por estar de volta.
Diante da felicidade que Cristal irradiava, sua madrasta se arrependeu da maldade que fizera com ela, pediu-lhe desculpas e também que a ensinasse a ser feliz como ela.
Cristal esboçando um sorriso irradiante lhe disse: Liberte o amor que existe no teu coração.(Arlimária)




TOCADA PELA SIMPLICIDADE
Era uma senhora muito agressiva ao relacionar com as pessoas. Vivia em seu castelo, longe do convívio com a sociedade e quando encontrava alguém sempre queria impor ordem e respeito a qualquer custo.
Numa bela manhã chegaram em uma excursão algumas crianças para ver como era aquele palácio e essa senhora pode perceber, mesmo de longe pois a mesma não teve coragem de chegar perto das crianças, que a humildade e simplicidade faziam delas os seres mais felizes que já havia visto. Desde então, começou a tratar melhor da aparência e daqueles que viviam ao seu redor cuidando do castelo e tornou-se ma pessoa mais agradável para se conviver.
(Clarisvalda)

AH! COMO DEVE SER BOM VIVER EM UM REINO ENCANTADO
Certa vez, no fim do ano, minha família e eu resolvemos fazer uma viagem para descansar um pouco e também conhecer outros lugares.
Com esse propósito, decidimos, então, ir de carro e parar nas cidadezinhas pelo meio do caminho.
Tudo corria bem quando em uma parada fui ao banheiro e ao voltar não encontrei mais ninguém, nem meu pai, nem minha mãe, nem minha irmã. Nem o carro estava lá. Fiquei desesperada e saí correndo peã pequena cidade na tentativa de encontrá-los, quando de repente, esbarrei em uma mulher alta, magra, elegante, ela vestia um lindo vestido.Quando a encarei, paralisei.Ela não tinha rosto, mas disse: Bem vinda ao Reino Encantado.Neste momento, desmaiei.
A última coisa que me lembro é que acordei no carro dos meus ais e ao olhar para o lado estava à simpática mulher na beira da estrada com uma placa que dizia: Foi bom ter ajudado! (Jaqueline Oliveira)


A RAINHA MAJESTADE

Foi numa bela manhã de sol, que apareceu no palácio do rei Dário, uma linda rainha de olhos verdes, cabelos longos, sorriso exuberante e de aparência extremamente formosa.
A rainha majestade acordara com um desejo enorme de visitar o palácio do rei, quando de repente chegou palácio do rei , para sua surpresa ele não estava.Havia viajado à negócio.Naquele momento ela se sentiu muito triste, e pensou: Vou deixar um bilhete avisando que estive aqui, quem sabe ele não vã me visitar.E assim foi embora com o seu coração doendo .
(Edileuza)
A avaliação desse encontro:
GESTAR II É...
Está em busca constante do conhecimento;
Ampliar horizontes, quebrar fronteiras, desbravar a selva do conhecimento;
É mais um passo para a minha formação profissional;
Um curso que nos faz crescer pessoal e profissionalmente;
O aperfeiçoamento na prática da Língua Portuguesa, com vistas numa aprendizagem significativa para o aluno;
Refletir sobre a prática cotidiana da sala de aula de forma inovadora, crítica, desafiadora e prazerosa;
Aprimorar conhecimentos, e utilizar na sala de aula com nossos alunos;
Aprender mais e mais novas formas para administrar as aulas, aprimorar metodologias, reavaliar nossa prática, repensar nosso papel como educador.
Gestar é a formação continuada, que a cada dia aprendemos mais;
Gestar é uma oportunidade de viver e reviver as possibilidades que a língua materna nos oferece, com a certeza de que ela é dinâmica e contemporânea;
Gestar é aperfeiçoamento do conhecimento na prática;
É qualificação profissional!
É... olhar o ensino da língua portuguesa de forma prazerosa;
É o momento de aperfeiçoar os conhecimentos e buscar novas maneiras de trabalhar incentivando os alunos;
Gestar é... Redescobrir e aplicar aquilo que aprimoramos.
Veja as fotos desse encontro fascinante.



quarta-feira, 30 de setembro de 2009

EDUCAÇÃO E VIDA

MENSAGEM DO DIA


Além do dever


Um homem foi chamado à praia para pintar um barco. Trouxe tinta e pincéis e começou a pintar o barco de um vermelho brilhante, como fora contratado para fazer.Enquanto pintava, notou que a tinta estava passando pelo fundo do barco.Procurou e descobriu que a causa do vazamento era um buraco e o consertou.Quando terminou a pintura, recebeu seu dinheiro e se foi.No dia seguinte, o proprietário do barco procurou o pintor e lhe entregou um cheque de grande valor.O pintor ficou surpreso e falou: “O senhor já me pagou pela pintura do barco.”“Mas isto não é pelo trabalho de pintura”, falou o homem. “É por ter consertado o vazamento do barco.”“Foi um serviço tão pequeno que não quis cobrar”, acrescentou o pintor. “Certamente o senhor não está me pagando uma quantia tão alta por algo tão insignificante!”“Meu caro amigo, você não compreendeu”, disse o proprietário do barco. “Deixe-me contar-lhe o que aconteceu.Quando pedi a você que pintasse o barco, esqueci de mencionar o vazamento.Quando o barco secou, meus filhos o pegaram e saíram para uma pescaria.Eu não estava em casa naquele momento.Quando voltei e notei que haviam saído com o barco, fiquei desesperado, pois me lembrei que o barco tinha um furo.Grandes foram meu alívio e minha alegria quando os vi retornando, sãos e salvos.Então, examinei o barco e constatei que você o havia consertado. Percebe, agora, o que fez?Salvou a vida de meus filhos! Não tenho dinheiro suficiente para lhe pagar pela sua ‘pequena’ boa ação...”* * *Se em nossa ação diária todos nós fizéssemos como aquele pintor, certamente o mundo seria diferente.Mas, o que geralmente acontece é que fazemos apenas a nossa obrigação, quando a fazemos.Fazer o que nos compete, com disposição e zelo, é apenas cumprir um dever.Todavia, se, além do dever, buscássemos fazer o que precisa ser feito, sem que ninguém nos peça, então poderíamos dizer que estamos investindo numa sociedade melhor.Quem trabalha apenas para receber seu salário, demonstra que vale quanto ganha.Mas, quem executa suas obrigações e vai além, sem esperar recompensa alguma, está investindo na própria felicidade.O trabalho dignifica o ser, mas o trabalho feito com amor e dedicação, enobrece a alma.Trabalhar por convicção e prazer, e não por obrigação, é a melhor maneira de se sentir bem.Isso porque, se ninguém elogiar nosso trabalho nem reconhecer nosso esforço, para nós não fará diferença alguma.A grande satisfação estará calcada unicamente em fazer com excelência o que fazemos.

E o salário, nesse caso, será apenas uma conseqüência.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009